sábado, 3 de abril de 2010

DO TÍTULO

Quem teve a oportunidade de assistir ao documentário Zeitgeist, pode se lembrar, ao entrar em contato com este blog, das distintas opiniões presentes no filme. E óbvio que não concordo com todas elas, nem tão pouco que haja pretensão de fazer deste espaço uma oportunidade para discuti-las, mas seria incoerente iniciar as postagens sem antes falar da inspiração que o longa me provocou.

Não, não é nenhuma piada. Os leitores têm licença para darem suas gargalhadas. Há no mínimo dois anos que a vontade de fazer um blog permeia o meu pensamento. Entre estudos, pressões e dificuldades cotidianas a idéia permanecia somente no plano dela e qualquer coceirinha de vontade era amenizada pelo intenso movimento dos meus dias. Revelo que faltava a ligação (aquela que nos movimenta) entre o intimo e o externo, já que tais eram boicotadas por mim mesmas, por indagações como: "Onde arrumar tempo e inspiração para as postagens?" "E os erros?" e as críticas?

Todos têm medo de errar e ser criticado e confesso também sofrer desse mal. Contudo, quero tentar e desafiar a terrível coragem diante do grande medo.Assim, foi numa sexta-feira, na companhia de três amigos, que assisti ao documentário. Zeitgeist. Em mim, o vocábulo provocou algo diferente, sobretudo após a explanação de seu significado, ainda no início do longa. Um prurido intenso... uma vontade de fazer acontecer aquilo que foi projeto durante anos, seguida por quase uma hora de raciocínios inquietos.

Um som e ZEITGEIST, estava reatada a ligação do movimento. Havia chegado o momento, o tempo de me lançar, como poetou Camões (com perdão do neologismo), "por mares nunca dantes navegados" e escrever.

Dessa forma, prometo me adequar às regras, me ater aos erros, baixar a cabeça diante das críticas e crescer. Da inspiração, juro ser sensível ao guardar os ensejos de nosso tempo. Ah o tempo! creio que ele será a mais difícil das questões a resolver, embora penso que não há com o que me preocupar, já que segundo Emmanuel, "o tempo só destrói aquilo que ele não ajudou a construir".