Se de amor em amor
faço uma vida
de poema em poema
faço amor.
Não tem rima
nem métrica
tem dialética,
de ouvidos mudos
de palavras que não se vê.
E neste poema torto,
estamos virados ao avesso,
cortados ao meio,
falando sem dizer.
E nesta tortuosidade de sentidos
é que as virgulas se dobram,
que a curva termina
e depois...[prazer].
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